6

Olá a tod@s!

 

Graças à atenção que o artigo anterior mereceu por parte da comunidade, é com muita satisfação que regresso ao fórum com mais uma oportunidade de diálogo sobre os principais erros e dúvidas linguísticas que vão surgindo no par linguístico EN–PT (PT).

Desta vez, abordamos questões que surgiram nos meses de outubro e novembro de 2021, mas que, de um modo geral, vão sendo recorrentes.

 

No artigo anterior, referimos questões relacionadas com distrações facilmente detetáveis e evitáveis com recurso a corretores gramaticais automáticos, e também questões mais complexas como traduções literais e erros de tradução ou interpretação, que se podem enquadrar em inúmeras subcategorias da linguística e refletir numa infinidade de exemplos práticos.

 

Como o tempo e o espaço disponíveis não nos permitem rever todas as nuances da língua, neste artigo, focamo-nos em três categorias de erros relevantes que surgiram nos últimos dois meses, nomeadamente: 1) a tradução da palavra please, 2) dúvidas e reclamações relativas à fluência das opções de tradução e 3) questões de regência/complementação verbal e nominal. Espero que as explicações e os exemplos facultados a seguir possam ajudar a clarificar dúvidas e a evitar estes tipos de erros no futuro.

 

1 – Sobre a (não) tradução da palavra please

Muitas vezes, as diferentes línguas, utilizam diferentes mecanismos de linguagem para produzirem efeitos semelhantes. Por esse motivo, raramente uma tradução literal do ponto de vista semântico ou sintático resulta numa tradução fluente. O uso da palavra please em inglês, em alguns contextos, é um exemplo paradigmático e um dos erros de tradução mais comuns.

A língua inglesa utiliza este mecanismo para fazer a distinção entre um modo de tratamento mais formal e um modo de tratamento mais informal (por exemplo: If you have any questions, please contact us at support@abt.com).

No entanto, a língua portuguesa já faz essa distinção através do uso do verbo na 2.ª pessoa — para uma abordagem mais informal (contacta-nos) — ou na 3.º pessoa — para uma abordagem mais formal (contacte-nos). Por esse motivo, na maioria dos casos práticos, e sobretudo em instruções e em textos informativos, o português dispensa o uso do “por favor” para estabelecer uma relação cordial com o leitor.

 

Exemplo:

EN: If you have any questions, please contact us at support@abt.com

PT: Se tiver dúvidas, por favor contacte-nos através do email support@abt.com! ✖

PT: Se tiver dúvidas, contacte-nos através do email support@abt.com! ✔

      Se tiver dúvidas, não hesite em contactar-nos através do email support@abt.com! ✔

 

2- Sobre fluência vs. adequação

Continuando com a questão da fluência, é também importante distinguir fluência de adequação.

Considera-se uma palavra, expressão ou estrutura sintática fluente, quando é utilizada comumente pelos falantes nativos de uma língua. No entanto, uma expressão fluente não é necessariamente a expressão mais adequada para determinados contextos, registos de língua e funções de linguagem.

 

Alguns exemplos de erros comuns neste domínio incluem:

 

a) a inversão da ordem canónica das frases em textos com função referencial ou denotativa

 

Exemplo:

EN: This is an efficient and inexpensive heating system.

PT: Este sistema de aquecimento é uma eficiente e económica solução. ✖

PT: Este sistema de aquecimento é uma solução eficiente e económica.  ✔

 

Neste tipo de textos, geralmente de carácter informativo, deve preferir-se a ordem natural dos constituintes da frase (por exemplo Sujeito + Verbo + Objeto) ou (Nome + Adjetivo), simplificando-se, assim, a leitura e a compreensão de textos que se querem claros e descomplicados, ao contrário do que poderia acontecer em textos de carácter mais poético ou emotivo.

 

b) o uso de palavras ou sintaxes aceitáveis no registo oral, coloquial ou na gíria, mas não no registo escrito ou em contextos sociolinguísticos que exigem um maior grau de formalidade

 

Exemplo:

EN: From time to time, risks may emerge that require an immediate response.

PT: De tempos em tempos, podem surgir riscos que exijam uma resposta imediata. ✖

PT: Pontualmente, podem surgir riscos que exijam uma resposta imediata. ✔

 

c) o uso de palavras ou sintaxes que, embora fluentes e dicionarizadas (i.e., corretas isoladamente) se tornam desadequadas, pois não vão ao encontro das expectativas do leitor (habituado a estruturas sintáticas padrão e normalizadas em cada contexto específico)

 

Exemplo 1:

EN: We will review your data as soon as possible.

PT: Assim que possível, reveremos as suas informações.  ✖

PT:  Assim que possível, iremos rever as suas informações.  ✔

 

Exemplo 2:

EN: Go to Settings > Audio, and click Mute.

PT: Vá até às Definições > Áudio e clique em Silenciar ✖

PT: Aceda a Definições > Áudio e clique em Silenciar ✔

 

3- Sobre a regência verbal e nominal

Alguns verbos, nomes e adjetivos (termos regentes) possuem um significado incompleto se não forem acompanhados pelos respetivos complementos (termos regidos).

Em inglês, por vezes, surgem frases com termos regentes que requerem complementação, mas não estão complementados. Se este tipo de sintaxe (ou mecanismo) funciona em inglês, em português torna-se agramatical e desadequado, pelo que é necessário acrescentar a informação linguística em falta.

Por exemplo, o verbo simpatizar (transitivo indireto), seleciona a preposição com e um objeto indireto (i.e., diz-se que [Alguém] + [Simpatiza] + [com] + [algo ou outrem]), veja-se o exemplo abaixo:

 

EN: The director is very harsh, so nobody sympathizes.

PT: O diretor é muito severo, por isso ninguém simpatiza. ✖

PT: O diretor é muito severo, por isso ninguém simpatiza com ele. ✔

 

Muitas vezes, a relação entre o termo regente e o termo regido requer o uso de uma preposição específica, consoante o significado pretendido. Veja-se abaixo, exemplos em que o erro decorre do uso de uma preposição incorreta:

 

Exemplos:

a) [alguém] + [está certo] + de + [algo]

Estamos certos que vai gostar da sua estadia.  ✖

Estamos certos de que vai gostar da sua estadia.  ✔

 

b) [alguém] + [se certifica] + de + [algo]

Certifique-se que o adaptador está ligado à corrente! ✖

Certifique-se de que o adaptador está ligado à corrente! ✔

 

c) [alguém] + [está disposto] + a + [algo]

Estou disposto em esquecer a ocorrência ✖

Estou disposto a esquecer a ocorrência ✔

 

Em caso de dúvida neste domínio, existem alguns dicionários que ajudam a clarificar as questões de regência verbal, por exemplo: o Dicionário gramatical de verbos portugueses e o  Dicionário sintático de verbos portugueses.

 

Espero que este artigo tenha ajudado a clarificar as três questões sobre as quais nos debruçámos neste artigo e ajude a evitar que estes tipos de erros se propaguem em traduções futuras.

Não hesitem em deixar as vossas dúvidas, comentários ou sugestões e, se não nos cruzarmos até lá …

 

… um Feliz Natal para todos! 😊

 

Sara Nogueira

 

6 comments

  • 3
    Avatar
    Ana

    Olá, Sara.

    Mais um artigo muito interessante. Obrigada pela partilha.

    Boas Festas!

  • 2
    Avatar
    Sara (EN>PT Language Specialist)

    Olá, Ana.

    Muito obrigada pelo carinho. 

    Um Natal Feliz. :-)

     

  • 0
    Avatar
    david_dpg

    Concordo com tudo o que aqui foi mencionado, com a exceção do ponto 2c. Se uma coisa é correta, é correta e acabou-se. Não me passa pela cabeça considerar algo como erro apenas por usar um espectro ligeiramente mais amplo da linguagem. Isso é a apologia do empobrecimento da linguagem, é sinceramente chocante.

    Edited by david_dpg
  • 2
    Avatar
    Sara (EN>PT Language Specialist)

    Olá David,

    Compreendo o ponto de vista num âmbito mais geral do uso da língua, mas, aqui, refiro-me a situações em que o uso de palavras/expressões que existem na nossa língua não é adequado em determinados contextos ou indústrias que têm uma terminologia padrão e já instituída.

    Talvez os exemplos facultados no ponto 2c, não tenham sido os mais esclarecedores para a ideia que se pretende transmitir. O segundo exemplo: "Vá até" vs. "Aceda a", poderia não ser marcado como erro, mas seria recomendada a segunda opção como "preferencial" de acordo com a terminologia da indústria.

    Se, por exemplo, existisse um glossário do cliente, publicações oficiais prévias do cliente ou se o Guia de Estilo da Gengo indicasse que "Go to" se traduz como "Aceda a", nesse caso, a tradução "Vá até" seria, justificadamente, marcada como erro.

    Um tradutor experiente saberá distinguir, em cada caso, quando é que uma expressão [apesar de] gramaticalmente correta não se adequa àquele contexto ou não estabelece, por exemplo, coesão textual.

    Recursos adicionais:

    - Sobre a Coesão textual , e

    - Proposta de definição de Terminologia.

    Espero ter ajudado a clarificar o objetivo do ponto 2c em contexto de tradução.

     

  • 0
    Avatar
    Nelson Bras

    Olá, Sara! Confesso que já tinha saudades de trocar algumas impressões consigo (coisa que já não acontece há alguns anos, desde que a Gengo alterou o processo de “re-review”). Muito obrigado pela partilha e pela oportunidade de podermos falar melhor sobre todos estes temas!

    Entretanto, em boa verdade, tenho de concordar com o David, pelos seguintes motivos:

    1 – Antes de mais, a língua não é estática. Em muitos casos, aquilo que aparenta ser uma “norma” do sector pode estar mais perto de ser uma “moda” do que uma norma, de facto.

    Depois de tantos anos a acompanhar a evolução de glossários, como o famoso Language Portal da MS, é fácil verificar que os termos que são válidos no ano X, nem sempre se mantêm válidos no ano ou no mês seguinte. Isso pode ser comprovado pela escassez atual de certas traduções que considerávamos solidamente instituídas há alguns anos (por exemplo, a tradução do termo “download” como “descarregar” é cada vez mais rara, dando-se agora preferência ao termo “transferir”) e pela tendência cada vez mais acentuada de manter por traduzir certos termos que antes se traduziam e que, neste momento, até já se encontram dicionarizados em inglês (por exemplo, “browser” e “e-mail”… o que me faz recordar de algumas das nossas primeiras conversas sobre o tema… a long time ago, in a galaxy far, far away 😊 ).

    Basta uma simples consulta ao Language Portal da MS para constatar esse facto.

    2 – Neste momento, as tendências de tradução da expressão “go to settings” no LP da MS repartem-se entre “Aceda a”/Aceder a” e “Ir para”/“Vá para”, mas também podemos encontrar, logo na primeira linha, “Vá até às Definições”! De salientar que, até meados de 2021, era muito mais frequente vermos a tradução “Ir para” do que “Aceder a”. Por conseguinte, ninguém pode garantir que a expressão “Vá até” não venha a ser a mais utilizada em 2022. A não ser que estejamos a trabalhar com base num glossário imposto pelo Gengo ou fornecido pelo cliente… qualquer presunção por parte de qualquer revisor de que certo termo é incorreto, só porque tem a ideia de que o encontrou menos vezes nos textos que leu, não passa disso mesmo, uma mera presunção, cujo caráter é, por natureza, estritamente subjetivo. Pessoalmente, enquanto revisor, nessas situações (expressão correta, mas menos corrente), abstenho-me sempre de assinalar como erro, limitando-me a sugerir a frase que considero mais adequada e a fornecer a devida explicação.

    O conceito de “bússola interna” é muito bonito, mas também é perigoso, devido à amplitude da sua abrangência (que pode chegar ao ponto do despotismo), pelo que deve ser utilizado com parcimónia. Não pode servir para justificar tudo o que não conseguimos explicar de forma objetiva, até porque se trata de uma ferramenta excessivamente pessoal, cuja precisão pode ser facilmente adulterada pelas nossas caraterísticas psicossomáticas, pela influência da forma como se fala na zona onde vivemos, pelo tipo de livros que lemos, pelo contexto dos temas que mais traduzimos, pelos professores que tivemos, etc.

    3 – Apesar de nem sempre concordar com as escolhas de certos sites oficiais (por exemplo, “Vá para as definições” não é exatamente o mesmo que “Vá às definições”, uma vez que “ir para” implica permanência, o que não é o caso de alguém que apenas vai à página alterar qualquer coisa - vide https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/ir-a-praia-vs-ir-para-a-praia/36701 - deduzo que a MS optou por “ir para” por ser mais flexível em termos de concordância com o género de qualquer substantivo subsequente do que “ir a”, uma vez que essa opção obrigaria sempre a utilizar “ir à” ou “ir ao”), a verdade é que tenho de me basear nalguma fonte concreta, fidedigna e conceituada para escolher os termos que utilizo (neste caso, no LP da MS) e respeitar as opções dessa fonte. Não me compete, enquanto revisor ou tradutor, achar ou deixar de achar que a equipa de linguistas da MS é competente ou incompetente… afinal de contas, trata-se de uma das mais conceituadas empresas do sector… no fundo, eles é que acabam por estabelecer grande parte dos padrões e das referências do mercado. Portanto, se a tradução está lá (apesar de a sua utilização ser diminuta, comparativamente a outras opções, e de, pessoalmente, tal como a Sara, não gostar nada da forma como “soa”), quem sou eu para insistir que a tradução que estou a rever noutro site está errada? A não ser que se trate de um erro crasso gramatical, ou que o significado seja flagrantemente distinto do original, não me parece justo ou razoável prejudicar o tradutor com base num simples “feeling” de que a coisa não deve ser assim.

     

    Entretanto, pela sua resposta (na qual “ajusta” aquilo que havia dito anteriormente), depreendo que já deve ter chegado a uma conclusão semelhante, o que, por si só, comprova a utilidade deste fórum como espaço de discussão aberta e saudável, onde a partilha de ideias fomenta a criação de valor para todos os intervenientes (porque todos aprendemos uns com os outros).

    Perante o exposto, só me resta dar os parabéns e agradecer à Gengo pela iniciativa de nos pôr em contacto direto com os LS (e também à Sara, pela sua disponibilidade e simpatia).

    Aproveito ainda para comentar a referência que fez à expressão “de tempos em tempos”, caracterizando-a como “informal” e substituindo-a por “pontualmente” – na verdade, não se trata de a expressão ser formal ou informal, mas sim inexistente em bom português de Portugal – a expressão correta e de utilização corrente em inúmeras obras (formais e informais) é “de tempos a tempos” (vide https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/de-tempos-a-tempos/20910) – ex. “Todos sabemos que as relações entre a União Europeia e os EUA atravessaram um período difícil, sobretudo no que toca às políticas relativas ao Iraque. Houve tensões e discordâncias de ambos os lados do Atlântico e, na verdade, dentro da própria Europa. De tempos a tempos, é conveniente recordar que ninguém detém o monopólio absoluto da sensatez.” https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/CRE-5-2004-04-21_PT.html?redirect), com o significado de “pontualmente”, “periodicamente”, “episodicamente”, “ocasionalmente”, “de vez em quando”, etc.

    "De tempos a tempos, é conveniente recordar que ninguém detém o monopólio absoluto da sensatez." - É de facto uma excelente frase para acabar esta publicação... só acrescentaria (incluindo nós mesmos) :-)

    Cumprimentos a todos e até breve!

     

    NB

    Edited by Nelson Bras
  • 1
    Avatar
    Sara (EN>PT Language Specialist)

    Olá Nelson, 

    Muito obrigada pela participação e pelo valioso contributo. O objetivo destas publicações, que esperamos que se possam tornar regulares, é precisamente proporcionar um espaço de discussão/partilha de dúvidas e criar uma maior fluidez e transparência na comunicação entre LSs e tradutores.

    Como refere, e muito bem, a língua é um sistema vivo que vai passando por «modas» ou por «tendências mais atuais» se quisermos e, muitas vezes, são essas modas que acabam por influenciar a norma. A norma é um pouco mais rígida e altera-se mais lentamente, mas, no fundo, foi e vai sendo definida em torno do uso.

    Enquanto tradutores, temos de nos manter atentos a estas tendências do uso da língua nas diversas indústrias e contextos sociais para não soarmos demasiado «datados» ou «alienígenas». Como referiu, se «fazer download» era uma expressão «na moda» ou «em uso» em 1998, em 2022 já não se «faz download», «transfere-se» um ficheiro.

    Procurar estar a par dos usos mais atuais da língua e, assim, produzir traduções mais naturais e fluentes é uma das funções dos tradutores e linguistas. Mas concordo que a linha entre «erro» e «linguagem datada» é muito ténue em vários casos. 

    Por outro lado, será que uma linguagem demasiado poética, informal ou com demasiados marcadores regionais, por exemplo, seria adequada, apesar de gramaticalmente correta, em todos os contextos e para todos os propósitos de comunicação?

    Essa avaliação nem sempre é fácil ou linear. Mas a resposta continua a ser não. Nem tudo o que é (aparentemente) gramaticalmente correto é uma tradução correta em todos os contextos. Se houver um grande desvio do uso expectável da língua num dado contexto ou propósito de comunicação há um erro gramatical no domínio da pragmática (uma das dimensões da linguística/comunicação e também a mais difícil de explicar a não linguistas quando ocorrem erros neste domínio).

    A grande questão aqui parece-me ser a definição da fronteira entre «desadequação» e «erro». Na minha opinião, se algo é desadequado, na maior parte das vezes está errado, na medida em que, se alguém comunica uma ideia de forma desadequada não a comunica bem. Em alguns casos esta fronteira é muito difícil de definir e gera muito debate. Compreensivelmente.

    Na Gengo, procuramos continuamente encontrar esse equilíbrio e justificar muito bem o porquê de uma desadequação ter originado um erro, uma tarefa nem sempre fácil.  Contudo, os revisores também se enganam, também julgam mal e não sabem tudo (pois ainda está para nascer o ser humano que saiba tudo). Por isso é que esta comunicação entre tradutor-revisor é tão importante, educativa e saudável para todos.

    Relativamente ao conceito de «bússola interna». De maneira nenhuma sugerimos aqui que esta seja uma ferramenta válida para assinalar, justificar e explicar eventuais erros. Na Gengo nunca justificamos um erro com base num «feeling» ou numa «bússola interna». Pois os LSs são linguistas e tradutores experientes capazes de identificar e explicar o erro usando a metalinguagem adequada. Apenas sugerimos que os tradutores com menos experiência e conhecimentos linguísticos utilizem esta ferramenta para reformularem as expressões que lhes soem mal. Pois se “soam mal”, à partida existe um erro (mesmo que o tradutor não o consiga explicar).

    Uma vez mais, muito obrigada David, Nelson e Ana, por partilharem os vossos pontos de vista e conhecimentos. Espero que o possamos fazer sempre que necessário e com mais colegas da equipa EN>PT.

    E como os revisores também são seres humanos imperfeitos, sempre que um erro assinalado suscitar dúvidas ou parecer «injusto», os tradutores podem e devem comunicá-lo. No entanto, procuramos ter todo o cuidado e todo o critério nos erros assinalados, pelo que vale a pena refletir uma segunda vez se, à primeira, parecer «embirração» do revisor. Esse não e de todo o nosso objetivo. 

    Um bem-haja a tod@s

     

     

     

    Edited by Sara (EN>PT Language Specialist)
Please sign in to leave a comment.